terça-feira, 6 de junho de 2006

Lugar-comum

Tudo o que eu mais queria hoje
era te ouvir chamar,
sentir tua presença,
interpretar o teu olhar
e discutir sobre as coisas mais banais...
Saber que você pensa em mim
e só então dormir em paz.

Não me importar com o relógio,
nem com o celular.
Se me ligarem, não atendo;
hoje eu vou deixar tocar.
Tô ocupado tentando entender
o que é isso que eu sinto
toda vez que olho pra você.

E nem é tão difícil explicar
tudo o que não vai nem volta,
que não sai, nem deixa entrar.
Nessas palavras tantas vezes já usadas...
Clichê, lugar-comum,
eu só quero estar aqui,
só você.
Não preciso de mais nada.

E caímos novamente nesse lugar-comum;
nada é como era antes,
agora somos mais que um.
Não tentamos nem queremos explicar,
pois, divagando sobre a vida,
chegamos onde deveríamos estar.